quarta-feira, 30 de setembro de 2009

IPO, Quinta do Zé Pinto e Feira Popular

A propósito do IPO, da Quinta do Zé Pinto e da Feira Popular, eis mais uma declaração pouco séria do Dr. Pedro Santana Lopes.

Para a instalação de um novo IPO é necessário um terreno com uma área superior a 7 hectares. Deste modo, fica de fora o terreno da Quinta do Zé Pinto, indicado como hipótese para o IPO pelo Dr. Santana Lopes, pois tem uma área de cerca de 3 hectares. Como diz o Povo, seria como “meter o Rossio na Betesga”.

Quanto à construção de um novo IPO onde hoje está instalado, são os próprios responsáveis por aquela unidade que consideram completamente inviável a hipótese.

Pior, é a contradição entre as suas promessas ambientalistas e o facto de querer instalar um equipamento desta dimensão na Quinta do Zé Pinto, que ocuparia o espaço na sua totalidade, sem deixar qualquer ou muito pouca área permeável, quando é por todos considerado essencial a sua existência na zona, até como modo de reter ou minimizar o caudal de águas que correm para o Vale de Alcântara. Infelizmente, não é possível ter “Sol na eira e chuva no nabal”.

Por último, falar da Feira Popular ou da Quinta do Zé Pinto, quando foi o Dr. Santana Lopes o responsável pela retirada da feira de Entrecampos e por um inqualificável negócio com clubes de futebol que envolvia a Quinta do Zé Pinto, é, de facto, de quem não sabe o que diz ou de quem não se lembra do que fez.

Lisboa precisa mesmo de quem faça… bem feito!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Semana Europeia da Mobilidade 2009



Infelizmente nem sempre pude ir dando conta, através do blogue, das muitas iniciativas que decorreram por toda a cidade no âmbito da Semana da Mobilidade - quem quiser ver o que ainda falta veja aqui.

Destaco algumas acções em que participei como o Mais Fitness, que reuniu cerca de 400 pessoas no Rossio; a apresentação do percurso pedonal entre a Calçada do Combro e o Palácio Marquês de Pombal; a entrega do Prémio Nacional "Mobilidade em bicicleta", entregue pela FPCUB à Câmara de Lisboa; ou o passeio de bicicleta pela pista ribeirinha no domingo, entre outras.

Felizmente que a página oficial da Câmara dá uma ajuda para recuperar as notícias.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia Europeu sem Carros

Amanhã comemora-se o Dia Europeu sem Carros. A Candidatura Unir Lisboa vai levar a cabo amanhã uma acção de pré-campanha que pretende comprovar a eficácia e rapidez dos transportes públicos em Lisboa.

Eu irei mais longe e preparo uma pequena surpresa para mostrar que Lisboa é uma cidade onde é possível circular em diferentes meios de transporte, além do carro, assim haja condições, como as que estamos a implementar.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ceifa do girassol dá origem a campo de aveia







hoje no JN.


Foi uma excelente iniciativa, partilhada pelos serviços da CML, com uma referência especial para o apoio da Quinta Pedagógica dos Olivais, e pela ANPOC. Cerca de 200 crianças participaram neste dia especial e puderam assistir e participar num evento único em Lisboa.


A agricultura urbana faz parte do modelo de desenvolvimento urbanístico das cidades, como defende o Prof. Ribeiro Telles há muito. Este é um exemplo de utilização de um espaço que se encontrava abandonado, à espera de uma definição sobre o seu futuro.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Chegou o momento da ceifa


Chegou o momento da ceifa do girassol - e não "dos girassóis" - na Quinta do Zé Pinto!
O projecto continua e na quinta-feira, dia 17, faremos, em conjunto com a ANPOC e a Quinta Pedagógica dos Olivais, uma grande festa para marcar este dia. Estão convidadas várias escolas e muitas crianças que terão a oportunidade, certamente pela primeira vez, de assistir a uma ceifa com estas características.

Haverá outras actividades para os mais novos, e para todos os que desconhecem o ciclo de vida destas culturas, pouco habituais em cidade.
A todos os que quiserem participar fica o convite. Entre as 10:30 e as 16:30, é só aparecer!

Ciclovias em Lisboa

Lisboa terá 40 km de ciclovias até ao final do mês

Num ano de eleições autárquicas, a capital está a expandir as pistas para bicicletas. Já é possível pedalar entre Belém e o Cais do Sodré e entre Benfica e Campolide.
Lusa
9:47 Terça-feira, 15 de Set de 2009

A rede de ciclovias de Lisboa deverá ter cerca de 40 quilómetros até ao final de Setembro, sendo, já possível pedalar entre Belém e o Cais do Sodré e entre Benfica e Campolide.

O vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes estima que, em dois anos, Lisboa poderá estar equipada com cerca de 90 quilómetros de pistas cicláveis, uma infra-estrutura que o autarca integra no projecto de "mobilidade suave" da autarquia.

"Isto não é uma proposta isolada. Está a decorrer o concurso para a rede de bicicletas de uso partilhado e será completada com as zonas 30 [quilómetros], em que a bicicleta partilha [o mesmo espaço] com o carro", afirmou à Lusa Sá Fernandes.

Caso seja eleito, na lista do PS, liderada por António Costa, Sá Fernandes calcula que toda a rede de pistas cicláveis demorará dois anos a construir, as bicicletas de uso partilhado funcionarão no próximo ano e as "zonas 30" estarão concluídas no espaço de quatro anos.

Por enquanto, é já possível pedalar em pista nos troços Benfica - Campolide e, em sete quilómetros da frente ribeirinha, entre Belém e o Cais do Sodré.

Até 23 de Setembro, Sá Fernandes assegura que estará a funcionar "o anel Palácio da Justiça - Campolide - Benfica - Carnide - Telheiras - Lumiar - Campo Grande".

Ainda em Setembro, entra em obra o percurso que unirá, em vários troços, Telheiras ao Parque das Nações.

Confrontado com as críticas que as obras têm sido alvo e que motivaram uma providência cautelar interposta pela Junta de Freguesia de Carnide, o vereador contrapõe que "a maior parte destas pistas foram decididas através do orçamento participativo".

"Foram alvo de discussão, foram apresentadas em todas as juntas de freguesia abrangidas", sublinhou, referindo-se à acusação de que a obra foi imposta, sem diálogo com as populações. "Acho que essa é uma crítica injusta", insiste.

Todas as ciclovias têm um custo estimado de cinco milhões de euros, mas Sá Fernandes espera que a autarquia gasta dois milhões de euros com as obras, devido à participação de verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e de patrocínios.


Publicado no Expresso online, onde podem ver a reportagem.

Apenas dois reparos: o nome que por lapso surge no vídeo, como é óbvio, é o do meu irmão e serão 28 Km de novas pistas cicláveis até ao final de Setembro e não 40 km, que é o projectado mas que não estará concluído.

Sobre a notícia, ao contrário do que certos candidatos dizem por aí, Lisboa pode ser ciclável e não haverá pistas cicláveis a subir e descer colinas. Também não serão 50 milhões, como esses mesmos candidatos apregoam de forma absurda, mas cerca de 2 milhões, devido ao esforço da autarquia em procurar patrocínios e apoios para a execução deste plano.

Lisboa tem de ser uma cidade agradável para quem a vive e nela habita. Bicicletas, peões, motas, carros e transportes públicos podem e devem conviver a bem de todos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O fundamentalismo*


Por Duarte d´Araújo Mata,

Arquitecto paisagista


O fundamentalismo e a intolerância são, por norma, comportamentos e atitudes negativas e aplicam-se a diversos campos de acção, muito para além dos que, infelizmente, nos tivemos que ir habituando nos últimos anos e que hoje, a 11 de Setembro, todos nos lembramos.

Na política, há também fundamentalismos (geralmente diferentes, é certo) e aplicam-se em variados domínios e a diferentes níveis, e até em política autárquica.

Vejamos em Lisboa:

Podendo eventualmente não parecer à primeira vista, mas facilmente visível após uma curta análise, salta à vista de todos um dos temas fracturantes em cima da mesa nestas eleições autárquicas: a questão do automóvel e dos direitos dos automobilistas versus os direitos dos peões e a cidadania.

De um lado, a força liderada por António Costa que, pela primeira vez e de forma tão clara e vincada, situa os automóveis em mais um dos vectores que constitui o sistema de mobilidade de uma cidade, a par dos transportes públicos, peões e os ciclistas.

Do outro, a coligação liderada por Pedro Santana Lopes, que considera que o automóvel tem toda a prioridade perante os restantes meios de transporte. Trata-se do fundamentalismo do automóvel, pura e simplesmente! Ao contrário de tolerar o equilíbrio entre os diversos meios de transporte que, todos juntos e articulados, não só funcionam em prol de uma efectiva mobilidade, como contribuem, directamente, para a qualidade do nosso espaço público, bem como do ar que respiramos e para o "rasto" que deixamos ou não no Planeta com as nossas atitudes.

E esta é uma questão realmente decisiva no tabuleiro das decisões autárquicas nos próximos tempos. É positivo que estivesse em cima da mesa nestes dois anos de mandato em Lisboa, e é ainda mais positivo que agora possa ser um dos temas que marca as diferenças nesta campanha.

O eleitor precisa de saber que escolhe entre, de um lado, o fundamentalismo da coligação de Pedro Santana Lopes, que considera o automóvel um verdadeiro "rei das ruas", admitindo este que até possa haver outras alternativas, desde que não coloquem em causa o normal funcionamento do trânsito, transmitindo depois as ondas de choque desta política necessariamente para os campos do urbanismo, destinando ainda mais dinheiro a mais rodovias, mais asfalto, novos túneis, mais estacionamento, em detrimento de menos espaço público, menos espaços verdes e menos mobilidade; do outro lado, António Costa, que gerindo a cidade com automóveis (sim porque andar de automóvel na cidade é uma realidade e vai continuar a sê-lo, esperando-se que em muito menor número), não a gere para os automóveis.

Por isso, várias intervenções visaram distinguir o direito de aceder a uma área de automóvel (ex: Baixa) do direito de a atravessar, devassando-a. E é esta postura que permite libertar faixas de rodagem que sejam consideradas excedentárias e convertê-las em faixas BUS, em estacionamento, em espaços pedonais ou vias cicláveis, mantendo sempre a fluidez e a mobilidade.
É que o fundamentalismo viário não permite esta visão de integração. Este fundamentalismo tudo afoga numa visão capilar das ruas, tornando-as em tubagem de escoamento viário e deixando espaço extra para os peões, mas só se o houver disponível. É este fundamentalismo que exigiu a António Costa "repor" os passeios na largura que antes tinham (muito mais estreitos) na Baixa. É esta mesma atitude que leva um Presidente de Junta de Freguesia ser contra o projecto eminente de ter a Avenida Duque d´Ávila, na sua freguesia, com largos espaços pedonais, dizendo que ali "não há nada para ver. Querem andar, vão para ao pé do rio".

Com esta postura fundamentalista, ainda hoje se circulava na Rua Augusta de automóvel e o comércio haveria de estar a definhar por lá. Foi com esta postura fundamentalista que a Av. da República tem hoje 14 faixas de rodagem e passeios ínfimos e é com esta mesma postura que Pedro Santana Lopes pretende premiar esta artéria com mais um túnel rodoviário.

Também nisto é fundamental saber distinguir o que está em causa.


* este post foi escrito no dia 11 de Setembro, mas só hoje foi possível publicá-lo no blogue

Logradouros abandonados

No início da semana passada pude reabrir o logradouro da rua Cervantes, entre a Av. João XXI e a Av. de Madrid.



Era um espaço escondido, maltratado e utilizado sobretudo para estacionar abusivamente, sem regras nem piedade por canteiros ou pessoas. Era, porque isso acabou.



Além de criar perto de 100 lugares de estacionamento, importantes nesta zona da cidade e que se pretende venham a beneficiar os moradores, todo o espaço foi requalificado, dando origem a um local aprazível e de qualidade. Pavimentos, vegetação, muros, iluminação e mobiliário urbano foram recuperados ou substituídos, dando uma nova "cara" ao local.



Em obra está também o logradouro da Av. Guerra Junqueiro e em breve lançaremos o concurso público para o logradouro da rua Presidente Wilson. Estas eram obras que muita falta faziam a quem ali mora e que há muito por elas esperavam.



Aqui ficam as fotografias do antes...









...e do agora (ainda sem carros, claro)!







quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Fazer falta e Fazer obra

Por Duarte d´Araújo Mata,

Arquitecto paisagista

O que têm em comum as tomadas de posição de um Presidente de Junta contra uma obra de requalificação urbana, com um partido, que se diz ecologista, subscrever um comunicado contra as ciclovias em curso na cidade (as mesmas que foram avaliadas e aprovadas pelo QREN e vencedoras do Orçamento Participativo), ou um cronista político e deputado europeu dedicar o seu tempo a criticar um pequeno campo agrícola no Corredor de Monsanto, ou ainda um grupo de Vereadores abandonar apressadamente uma reunião de Câmara por causa de uma proposta de uma acção de sensibilização para a microgeração?

Ora vejamos:

Em Carnide, uma obra estruturante prevê ligar em poucos dias três freguesias de Lisboa, na zona plana da Cidade, através de um percurso ciclável que, no entretanto, requalifica alguns quilómetros de espaço público, tornando-o num corredor preferencial de mobilidade. Em Carnide, o autarca que lidera a coligação PCP-PSD, atira-se ferozmente à obra e ao seu responsável, não que não concorde com a mesma como o próprio refere, mas sim devido à forma como "está a ser feita". Entenda-se, estar a ser feita é mesmo o problema. E não se conheceu infelizmente atitude enérgica semelhante quando, nesta mesma freguesia, se instalou o maior shopping center da Península Ibérica à época, ou o 2ºmaior estádio de futebol peninsular, nem um retalho imbricado de vias muito rápidas, sem espaços pedonais, ou a urbanização mais densa da Europa ou a maior feira do País - um mês inteiro todos os anos em pleno jardim patrimonial da freguesia. Nunca se viu tamanha revolta como agora da sua parte. E hoje Carnide está irreconhecível. Perdeu grande parte da sua identidade e precisa de obras de requalificação como esta que está em curso, muitas mais.
De outro calibre, o referido grupo de vereadores, que abandona a reunião de Câmara, ofendido e revoltado, e na confusão leva também essa mesma proposta de microgeração, nos mesmos moldes, para implementação num Concelho vizinho da sua cor política - uma acção que só perturbou muita gente, muitos analistas políticos quando proposta por Sá Fernandes, numa altura em que tinha actualidade e interesse.
Mais rebuscado, o artigo de Miguel Portas, deputado europeu e habitual cronista, que resolve encher o seu espaço, criticando claro está, mas baseado num artigo de jornal que, cheio de incorrecções e trapalhadas, mais não fez do agitar as águas para que outros pudessem vir contestar. Neste caso o mote foi um espaço agrícola. Ficou-se a saber que Miguel Portas não sabe onde fica, nem sabe que está englobado no corredor verde que ele próprio defendeu (e ainda defenderá, presume-se) e que, anteriormente, se previam para ali edifícios de vários pisos em toda a área sendo que, entre outras coisas, é uma área de captação das águas das chuvas, protegendo assim o Vale de Alcântara, conforme ele próprio vaticinava no mesmo artigo que seria, isso sim, uma prioridade. Se tivesse ido também fazer a sementeira, aliás como o Presidente de Junta de Campolide, sempre se poderia ter inteirado da questão geográfica. Da agronómica já é bem mais complicado, levará tempo. Estes projectos também servem para isso.

Mas episódios destes aconteceram nestes últimos 2 e 4 anos e todos, apesar de vindo dos mais variados quadrantes, mostram a mesma coisa: Descontrolo, nervosismo mas sobretudo uma obsessão pela táctica política. É isto mesmo, táctica política, a mesma que faz com que muitos dos actores políticos insistam em usar Lisboa como campo para as suas estratégias nacionais e muito pouco por Lisboa. É uma Lisboa que, assim fica sem sentido, uma Lisboa que não devia ser negócio para estratégias eleitorais que ultrapassem o sentido da própria cidade.

Se no período em que Sá Fernandes esteve na oposição camarária, as críticas rondavam sempre as hipotéticas responsabilidades na providência cautelar ao Túnel do Marquês (que muito bem alertava para falhas graves no projecto, entre várias coisas e que o juíz considerou embargando a obra e obrigando a que a que lá está não seja a mesma que foi embrargada). Agora o alvo são as muitas obras que por todo o lado estão em curso. Há uns meses as baterias estavam a ser preparadas para acusar o executivo de falta de obra mas, custe o que custar a quem prefere mais carros, mais estradas, mais casas, a verdade é esta: José Sá Fernandes Cumpriu! Prometeu fazer falta e fez. E fez falta, fazendo, e em condições muito difíceis no contexto político da Câmara e Assembleia Municipal, bem como em algumas Juntas de Freguesia, como já aqui se mencionou, mas sobretudo grandes dificuldades do ponto de vista financeiro e organizacional em que a autarquia se encontrava em 2007 e cujas causas são conhecidas. E neste contexto, era pouco provável que fazer falta pudesse evoluir para... fazer coisas. Mas as obras aparecem, obras estruturantes, obras de ruptura com uma prática asfixiante, obras que a cidade ansiava e necessitava e que, em alguns programas eleitorais até costumam constar em várias páginas, mas infelizmente sempre com pouca convicção. Essas mesmas obras que alguns mais revoltados, outros mais incrédulos, olham agora a acontecer.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Convento da Graça é de Lisboa!


A enorme área verde envolvente ao Convento da Graça, com cerca de 2,6 ha e a maior do casco velho de Lisboa, será finalmente entregue à cidade e aos lisboetas.

O protocolo hoje aprovado contempla também, a médio prazo, a utilização da parada para estacionamento ao dispor de moradores, suprimindo outra necessidade de quem habita nesta zona.

Na minha opinião esta proposta é um enorme ganho para a cidade. É um ganho especialmente importante para os moradores das freguesias da Graça e Socorro, que vão beneficiar de uma nova zona verde, que muita falta lhes faz e que há muito, com razão, exigiam.

Sempre defendi que um edifício como este, único em termos patrimoniais, com painéis de azulejaria ímpares, com uma traça arquitectónica inigualável; e os seus jardins fossem de imediato devolvidos à cidade de Lisboa e aos lisboetas.

Era incompreensível que um espaço com esta riqueza tivesse uma utilização tão limitada e diminuta. E foi nesse sentido que, em 2000, enquanto lisboeta – um homem de Lisboa -, movi uma acção popular exigindo isso mesmo.

Por tudo isto, considero que hoje é um grande dia. Um dia em que a cidade de Lisboa sai vencedora. Um dia em que sinto, uma vez mais, que vale a pena lutar pelas causas em que acreditamos, que vale a pena ser persistente e determinado na defesa dos interesses da cidade de Lisboa.

Os mesmos valores que no passado me pautaram na denúncia são os mesmos valores que hoje me orientam na acção.

E é com isso que Lisboa pode contar.