segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mais um jardim em Lisboa (e um segredo por desvendar)


Lisboa poderá estar mais perto de ganhar um "novo" jardim. O Jardim do Arco poderá abrir ao uso público em breve, caso existam interessados no concurso público para exploração de um edifício e dinamização do Recinto, na rua das Amoreiras, que está a decorrer até 12 de Janeiro. A CML e a EPAL assinaram um protocolo, que agora dá origem a este concurso, para dar a conhecer este segredo bem guardado de Lisboa, bem no centro da cidade, que inclui uma entrada no Aqueduto das Águas Livres, no troço que liga este jardim ao Jardim das Amoreiras (Marcelino Mesquita). A concessão será por um período de 15 anos, prorrogável até ao limite máximo de 18 anos e o valor base da proposta (preço mínimo mensal) é de 500 € (quinhentos euros), não incluindo IVA.
Para ler no Público a notícia de Inês Boaventura.

«Conhece o Jardim do Recinto do Arco, na Rua das Amoreiras, em Lisboa? O mais provável é que a resposta seja negativa, mas isso poderá mudar já no Verão de 2011. Nessa altura o espaço verde que hoje está fechado ao público deverá abrir as portas, oferecendo aos visitantes um restaurante, uma esplanada e a possibilidade de percorrer o troço do aqueduto que dá acesso à Mãe d"Água das Amoreiras. A Câmara de Lisboa e a Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) anunciaram, ontem, o lançamento de um concurso para concessionar a exploração de um edifício com entrada pelo número 101 da Rua das Amoreiras, que pertence àquela empresa, mas não tem hoje qualquer utilização. A intenção é que no piso térreo surja um restaurante com esplanada e que o piso superior seja um espaço multifuncional para eventos, exposições e outras actividades que o concessionário proponha. Em frente do chamado edifício sudeste há um jardim (o tal do Recinto do Arco), cujas árvores de grande porte se erguem sobranceiras ao muro que dá para a Rua das Amoreiras. Quando aquela concessão for entregue, este passará a estar aberto ao público. "É um ganho absolutamente extraordinário para a cidade", considera o vereador dos Espaços Verdes da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, sublinhando que este é um jardim desconhecido da maioria dos lisboetas. O vencedor do concurso deverá também "criar percursos de visita guiada para exploração e fruição da Casa da Água [junto ao edifício sudeste], reservatórios enterrados e do troço do Aqueduto que dá acesso à Mãe de Água das Amoreiras", como se lê no caderno de encargos. Ontem o PÚBLICO percorreu com o vereador esse percurso do aqueduto, que começa no subsolo do Recinto do Arco, atravessa a Rua das Amoreiras à superfície e termina na Mãe d"Água das Amoreiras, onde Sá Fernandes destaca a existência de "um fantástico terraço" com vista sobre Lisboa. O vereador acredita que, se o concurso agora lançado, e cujo prazo para a apresentação de propostas termina a 12 de Janeiro de 2011, for bem sucedido, os lisboetas poderão usufruir do Recinto do Arco já a partir do próximo Verão. Depois disso, Sá Fernandes tem também a ambição de estabelecer uma ligação entre a zona do centro comercial das Amoreiras e a Casa Veva de Lima, um palácio da autarquia na Rua Silva Carvalho, e daí para o jardim que os lisboetas e visitantes da cidade vão agora ganhar. A abertura do espaço da EPAL na Rua das Amoreiras decorre ao abrigo de um protocolo que foi celebrado com a autarquia e que previa que a população pudesse usufruir de vários espaços da empresa até aqui fechados, como o depósito de água na Penha de França.»
Mais informações em http://www.biz.gov.pt/.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sementes portuguesas em exposição no MUDE


O MUDE - Museu do Design e da Moda recebe, entre 18 de Dezembro e 20 de Março, a exposição “Semente. Valor Capital”, que marca a abertura dos ex-cofres do Banco Nacional Ultramarino, onde está sediado o museu. A mostra, organizada com a CML, reúne mais de 500 variedades de frutos, cereais e legumes e pretende realçar a importância do valor das sementes de várias regiões portuguesas, alertando para a necessidade de preservação do vasto Património Agrícola nacional.

A escolha das sementes foi feita por uma comissão científica constituída por elementos do Instituto Superior de Agronomia, o Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Associação Colher para Semear.

No âmbito da exposição, realiza-se em frente ao MUDE, na Rua Augusta, hoje à tarde e no amanhã, todo o dia, um mercado de rua com produtos nacionais.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A luta contra a corrupção continua

A decisão conhecida esta semana da rejeição pelo Supremo Tribunal de Justiça dos recursos interpostos por José Sá Fernandes e pelo Ministério Público no caso de corrupção Bragaparques, por considerarem que a norma legal que permite o recurso é inconstitucional, sem analisar a questão de fundo (a tentativa de corrupção de um autarca), não acrescenta dados novos ao processo e à decisão de Outubro, tratando-se apenas de um pré-forma para que possa ser apresentado recurso para o Tribunal Constitucional.

E assim, irá recorrer-se ao Tribunal Constitucional para decidir se a norma do Código de Processo Penal em apreço é ou não inconstitucional.

Indiscutível, é que, os factos estão provados: Domingos Névoa ofereceu dinheiro a um vereador – o acto praticado foi cometido quando José Sá Fernandes já era vereador da Câmara Municipal de Lisboa - para desistir da acção que anteriormente tinha interposto e que prestasse declarações públicas favoráveis ao negócio Parque Mayer, que tinha antes contestado, o que, aliás, continua a acontecer.

Aguarda-se pela Justiça, agora constitucional.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quiosques de Lisboa
















Nos últimos anos, os quiosques têm contribuído para "mudar a paisagem" de Lisboa, trazendo mais vida e segurança aos parque, jardins e miradouros da cidade. Já são mais de 20, recuperados e novos, tradicionais e modernos. Largo Camões, Princípe Real, Botto Machado, Alameda D. Afonso Henriques, Monte Agudo, Jardim da Estrela, Jardim das Amoreiras, Praça José Fontana, são alguns dos locais que ganharam nova dinâmica. A colocação de muitos destes quiosques acompanhou obras de requalificação destes espaços.

Neste momento há dois concursos a decorrer, para uma cafetaria no Parque Oeste (Alta de Lisboa) e para um quiosque no Parque Bensaúde (São Domingos de Benfica). Outros se seguirão.

A estratégia é para manter, até porque, em altura de crise, são oportunidades de negócio acessíveis. O ano de 2011 trará novidades e mais quiosques, tão ou mais surpreendentes como os que, um pouco por toda a Lisboa, ajudam a recuperar esta tradição tão nossa.

Fica a sugestão para o feriado (ou para qualquer dia): descobrir a Rota dos Quiosques de Lisboa.

Fotografia do quiosque do miradouro de Santa Catarina.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Rota da Biodiversidade



É inaugurada na próxima quinta-feira, 2 de Dezembro, às 11:30, a partir do Módulo Ambiente (Jardim Vasco da Gama), a Rota da Biodiversidade, o primeiro percurso pedestre homologado em Lisboa. Esta Rota, que “liga” o Parque Florestal de Monsanto e o rio Tejo, estende-se ao longo de 14 Km, passando por 18 pontos de interesse assinalados. Ao longo do percurso existem vários painéis informativos e interpretativos com indicação da fauna e flora existentes nesses locais.

Fica o convite para a inauguração, que será precedida pelo visionamento do filme “A maior Flor do Mundo”, de José Saramago, e terminará com o percurso até ao Rio, pela Rota, onde serão libertadas várias gaivotas recuperadas pelo CRAS de Lisboa.