quarta-feira, 27 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Novos quiosques de Lisboa
Hortas urbanas
(...)
Escola de Lisboa tem terreno cultivado por centenas de mãos
Na Escola 34, na Alta de Lisboa, ao Lumiar, onde estudam 330 crianças com idades entre os três e os 14 anos, houve em tempos um matagal que deu lugar a uma horta, que rapidamente se transformou na menina-dos-olhos dos professores, auxiliares e alunos.
Num terreno lavrado e cultivado por muitas mãos, na Alta de Lisboa, crescem couves, favas, feijões, ervilhas, batatas, cebolas, cenouras, pepinos, pimentos e outras espécies hortícolas. No ano lectivo passado, as abóboras transformaram-se num doce que foi comido com tostas por todos os alunos, junto de quem se tenta, através do projecto da horta, promover uma alimentação mais saudável. É por isso que para este ano lectivo estão reservadas para a festa do dia das bruxas. Os pais contribuíram para a plantação com sementes e plantas, e são também eles os principais clientes compradores dos produtos que os alunos vendem à porta da escola sempre que há colheitas."
Inês Boaventura, Público
Bons exemplos a melhorar e a preservar em Lisboa.
sábado, 23 de maio de 2009
Rede de bicicletas de uso partilhado com futuro adiado
Por considerar que este é um projecto fundamental para promover o uso da bicicleta em Lisboa, a par das pistas cicláveis que estão a ser construídas pela cidade, voltaremos a apresentar uma proposta em breve.
Este chumbo apenas adia um processo já iniciado e irreversível!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Jardim Bordalo Pinheiro
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Conferências em Lisboa
Começam amanhã com José-Augusto França as Conferências de Lisboa.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Acordo por Lisboa #1
Ontem tive o prazer de jantar com muitos amigos, a quem "prestei contas" do mandato para o qual fui eleito. Abordei o trabalho dos meus vários pelouros, mas sobretudo o acordo que assinei, enquanto vereador eleito pelas listas do BE, com o PS em 2007. Prestei contas do acordo que negociei e com o qual me comprometi. Do acordo que hoje rege Lisboa e que está a ser cumprido.
Foi bom ver que continuamos a partilhar um interesse comum: Lisboa.
Aos que estiveram, a todos, mas também aos que por uma razão ou outra não puderam comparecer, o meu obrigado.
Agora, a luta continua!
Acordo por Lisboa #2
É um pouco extenso para colocar num blogue, mas não quero deixar de partilhar com todos, parte do que foi ontem dito - a outra parte foi uma apresentação um pouco mais exaustiva.
"Meus Amigos,
Estamos a chegar ao fim do mandato que nos foi conferido nas eleições de Julho de 2007 e eu pedi-vos para estarem aqui presentes para fazer aquilo que não é muito comum entre os eleitos, mas que eu acho que deve ser uma obrigação de todos aqueles que se submetem ao voto popular: prestar contas.
Ainda antes da campanha eleitoral, a minha posição foi clara e traduziu-se num apelo público, que fiz a todas as forças políticas que se opuseram à gestão Carmona/ Santana Lopes: a que apresentássemos uma coligação eleitoral com base num programa comum. Infelizmente, ninguém respondeu a esse apelo. Todavia, durante a campanha eleitoral, com o acordo do Bloco de Esquerda, logo anunciei a minha disponibilidade para uma coligação pós-eleitoral que passasse por um acordo sobre seis questões fundamentais, que o interesse de Lisboa impunha de que não se abrisse mão:
1. Garantir o saneamento financeiro e a reestruturação das empresas municipais;
2. Assentar o desenvolvimento de Lisboa, e a revisão do PDM, na estrutura ecológica e no Plano Verde, conforme parâmetros há muito defendidos por Gonçalo Ribeiro Teles;
3. Privilegiar a reabilitação em detrimento de novas construções e garantir uma quota de 25% para habitação a custos controlados nos novos projectos de construção;
4. Apostar nos transportes públicos e dar prioridade ao estacionamento para residentes;
5. Defender a frente ribeirinha, exigindo a retirada da APL de todas as áreas não portuárias, e garantir a não construção de barreiras físicas que prejudiquem quer as vistas, quer a vivência do espaço de todos os lisboetas;
6. Assegurar a transparência pública na vida municipal e combater a corrupção.
Em face dos resultados eleitorais, propus a todas as forças situadas à esquerda, um acordo político que passasse pela assunção de tais compromissos.
Só António Costa respondeu a este chamamento e, após laboriosas negociações, o Bloco de Esquerda e a minha candidatura celebraram um acordo político em que foram assumidos todos os pontos antes referidos que passaram a constituir a espinha dorsal de um novo programa para Lisboa.
Desde praticamente o início, o Bloco de Esquerda divorciou-se deste projecto, por razões que têm exclusivamente a ver com a sua agenda eleitoral a nível nacional. Mas eu, pelo contrário, como muitos independentes que sempre me apoiaram, entre os quais, vós que hoje estais aqui, mantive-me sempre fiel a esse compromisso.
Como podia não ser assim? Não aceito que a política seja feita de truques, de esquemas e de desculpas para faltar aos compromissos que assumimos perante o eleitorado.
Subscrevi um acordo com António Costa e o Partido Socialista. Esse acordo foi, é e será para ser honrado. Ninguém podia contar comigo para que fosse de outra maneira. Devo dizer que António Costa e a sua equipa sempre honraram o acordo que subscreveram comigo. Há coisas que não correram tão bem como gostaríamos, outras que ainda estão por fazer, mas o essencial e a substância do compromisso assumido foi honrado por ambas as partes.
Lisboa está hoje melhor e sobretudo está no caminho certo.
Foi, para mim, doloroso assistir ao divórcio do Bloco de Esquerda relativamente ao compromisso assumido. Devo dizer que não esperava, mas aprendi a lição.
Mês após mês, seguiram-se os pretextos, para criticar a minha actuação e a do executivo camarário, sem nunca se ouvir uma palavra de apoio ou de encorajamento sobre o que se estava a fazer. Parte da direcção do BE mostrou um lado da política com o qual nada tenho a ver, e com o qual nada quero, mas não guardo ressentimentos. Tenho muito orgulho na colaboração que no passado tive com o BE e ganhei muitos amigos e colaboradores dessa força política.
Lisboa precisará deles, como dos socialistas, dos comunistas, dos renovadores comunistas, do Movimentos Cidadãos por Lisboa, de Helena Roseta e dos Independentes que sempre tiveram com o projecto Lisboa é Gente, enfim, de todos os Lisboetas que se movem, à frente de tudo, pelo interesse de Lisboa.
Foi por causa do interesse de Lisboa que me envolvi em inúmeras lutas cívicas e acções populares. Foi em nome do interesse de Lisboa que, com muitos independentes, me envolvi em duas eleições em listas patrocinadas pelo BE. Foi no interesse de Lisboa que celebrei o acordo político com António Costa e o Partido Socialista, que tenho procurado cumprir.
É em nome do interesse de Lisboa que continuo disponível, no próximo acto eleitoral, para um projecto em que participem os independentes que sempre me apoiaram e que passa pelas ideias de que nunca abdicaremos:
- em primeiro lugar, o desenvolvimento de Lisboa tem que se inserir no contexto da sua área metropolitana e tem como principio orientador a sua estrutura ecológica, nos termos que Gonçalo Ribeiro Teles há muito enunciou e hoje estamos a concretizar.
- em segundo lugar, Lisboa deve ser uma cidade com uma gestão municipal exemplarmente transparente e participada, onde não haja lugar à corrupção e ao tráfico de influências;
- em terceiro lugar, Lisboa não pode voltar a ser campo fértil para a especulação imobiliária que quase a destruiu, devendo desenvolver-se como uma cidade harmoniosa onde a novidade se articule com a reabilitação do seu casco velho de séculos:
- em quarto lugar, Lisboa deve ser uma cidade casada com o seu rio, o rio Tejo – nosso ex-líbris –, sem construção na frente ribeirinha que ponha em causa o convívio dos lisboetas com o seu rio , mas com um porto, porque Lisboa foi sempre um porto;
- em quinto lugar, Lisboa tem de ser uma cidade dominada pela solidariedade social, pela conjugação de interesses de todas as camadas sociais e todos os grupos étnicos, onde tem de ter uma palavra especial a protecção dos desfavorecidos e a inclusão dos imigrantes e de todas as minorias sociais.
Estou disponível para participar politicamente num movimento que se oriente por estes princípios, que são do interesse de Lisboa, dos Lisboetas e de toda a área metropolitana de Lisboa.
É sabido que existe hoje o risco de Santana Lopes ter por adversário quatro candidaturas situadas à esquerda do espectro político.
Acho verdadeiramente lamentável que à esquerda cada um continue a olhar para o seu umbigo, sem perspectiva da história e da evolução social. É por isso que aqui faço meu o apelo há semanas lançado por pessoas das mais variadas orientações, no sentido da convergência para uma candidatura comum com um programa comum.
Para ajudar a dar corpo a esse projecto e a esse ideário, lanço hoje o desafio da criação de uma associação cívica que tenha por objecto desenvolver o programa que fundamentou a candidatura “Lisboa é Gente”, cujos pontos essenciais antes referi. Esta associação cívica não terá por objecto concorrer a eleições, mas sim debater e aprofundar um projecto para Lisboa que possa contribuir para um programa político que dê substância às nossas ideias comuns.
Esta associação cívica não será para dividir, mas para unir e visa aprofundar um programa para Lisboa, servir Lisboa e os Lisboetas. Elaborado esse programa, caber-nos-á discuti-lo, em primeiro lugar, com António Costa e com o PS, por duas razões:
- primeiro, porque são a força política mais votada em Lisboa;
- segundo, porque foi com eles que se celebrou o acordo político que hoje rege a cidade.
Mas não podemos ficar por aí, não podemos excluir ninguém. Continuamos a acreditar que ainda é possível que esse programa seja aprofundado e participado com as outras forças que se apresentem ao eleitorado de Lisboa. Depois, que cada um assuma as suas responsabilidades".
José Sá Fernandes
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Recuperar a Estufa Fria
Estranho, é que há mais tempo não tenha sido feito o necessário diagnóstico, nem o obrigatório levantamento da situação.
Quando ao fecho, que terá certamente um lamentável impacto no turismo da cidade de Lisboa, há decisões que exigem coragem e que nunca se podem mover por questões políticas.
O fecho do Terreiro do Paço, para desvio dos esgotos que corriam livremente para o Tejo, ou este encerramento, não podem seguir calendários eleitorais, nem políticas eleitoralistas.
Quando é a segurança das pessoas ou o ambiente que estão em causa, as decisões não podem esperar.
Espero que daqui a nove meses, uma nova Estufa Fria possa reabrir, para receber ainda mais visitantes e, sobretudo, com total segurança.