A criação de parques hortícolas é de extrema importância em termos sociais, económicos e ambientais. Espaços com estes características, áreas de produção e lazer, sobretudo em zonas economicamente desfavorecidas, promovem a interacção social e a consciência comunitária entre os residentes e ao mesmo tempo proporcionar a introdução de frescos na alimentação destas populações, bem como a possibilidade de um incremento do baixo rendimento familiar pela venda localizada de alguns produtos. A nível económico, para a autarquia permite reduzir substancialmente os custos de manutenção, e assegura a permeabilidade dos solos em áreas importantes para a estrutura ecológica municipal.
O Projecto de Execução do Parque Hortícola do Vale de Chelas, nasceu da necessidade urgente de dotar o vale das condições necessárias à prática de agricultura urbana, actividade já há muito desenvolvida de forma desordenada nesta área, situada a montante da Bacia hidrográfica do Vale Central de Chelas e inserida na Estrutura Ecológica Municipal.
Este projecto incide numa área de cerca 15 hectares, dos quais 6,5 são considerados para uso hortícola, prevendo-se, inicialmente, a instalação de cerca de 400 talhões com áreas de 150m2 cada.
O Projecto será executado por fases, prevendo-se a conclusão da primeira fase no início do segundo semestre de 2011. Esta obra inclui a modelação do terreno, reforço e protecção das encostas, abertura dos caminhos principais e introdução de uma rede de distribuição de água, com bocas de rega.O fornecimento de água adequada à rega dos produtos hortícolas é a acção primordial deste projecto, pois vem acabar com as situações graves de saúde pública pela rega das culturas com águas do saneamento público em épocas de seca.
Este projecto incide numa área de cerca 15 hectares, dos quais 6,5 são considerados para uso hortícola, prevendo-se, inicialmente, a instalação de cerca de 400 talhões com áreas de 150m2 cada.
O Projecto será executado por fases, prevendo-se a conclusão da primeira fase no início do segundo semestre de 2011. Esta obra inclui a modelação do terreno, reforço e protecção das encostas, abertura dos caminhos principais e introdução de uma rede de distribuição de água, com bocas de rega.O fornecimento de água adequada à rega dos produtos hortícolas é a acção primordial deste projecto, pois vem acabar com as situações graves de saúde pública pela rega das culturas com águas do saneamento público em épocas de seca.
O segundo aspecto mais importante é a introdução de uma rede de caminhos consolidada, hierarquizada, que permita o acesso e usufruto do novo Parque a todos os habitantes. O projecto procurou respeitar a rede de caminhos sedimentada actualmente pelos hortelãos.
Posteriormente, serão colocadas vedações nas hortas, definidos os caminhos entre as hortas, plantação de plantas e arbustos de bordadura (junto às vedações das hortas), colocação de alfaias / casas de Arrumo para os hortelãos. Por último será instalado um equipamento infantil e um quiosque com esplanada.
Este projecto pretende, também, aproximar a prática agrícola destas unidades à exclusividade da agricultura biológica pela compostagem de resíduos e utilização apenas de produtos biológicos na cultura, estando para isso a serem desenvolvidos procedimentos que permitam fornecer aos agricultores urbanos acções de formação nesse sentido, bem como meios para o executar.
Todo este processo foi devidamente acompanhado pelos hortelãos, através de várias reuniões promovidas pela Câmara Municipal de Lisboa, uma vez que a CML comprometeu-se a atribuir, de forma directa, talhões aos cerca de 100 hortelãos que já ocupavam anteriormente o local. Os restantes talhões serão atribuídos mediante concurso público, que será realizado em 2011.
Enquanto as obras decorrem a CML tem desenvolvido e pretende, ainda, desenvolver várias acções de formação em Horticultura.
Este projecto pretende, também, aproximar a prática agrícola destas unidades à exclusividade da agricultura biológica pela compostagem de resíduos e utilização apenas de produtos biológicos na cultura, estando para isso a serem desenvolvidos procedimentos que permitam fornecer aos agricultores urbanos acções de formação nesse sentido, bem como meios para o executar.
Todo este processo foi devidamente acompanhado pelos hortelãos, através de várias reuniões promovidas pela Câmara Municipal de Lisboa, uma vez que a CML comprometeu-se a atribuir, de forma directa, talhões aos cerca de 100 hortelãos que já ocupavam anteriormente o local. Os restantes talhões serão atribuídos mediante concurso público, que será realizado em 2011.
Enquanto as obras decorrem a CML tem desenvolvido e pretende, ainda, desenvolver várias acções de formação em Horticultura.
Reportagens sobre esta intervenção:
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