«Nós, como movimento de cidadãos, não temos preconceitos e nunca dissemos que só trabalhavamos com uns e não trabalhávamos com outros. Quem andou a dizer isso durante muito tempo foi o vereador Sá Fernandes. Na campanha dizia que nunca, jamais, se sentaria ao lado do professor Carmona Rodrigues e com o próprio PS punha muitas condições. Depois afinal fez o acordo»
Não me espanta esta posição nem tenho nada a dizer sobre ela. Incomoda-me é outra coisa:
Já não é a primeira vez que Helena Roseta se refere a Sá Fernandes procurando transmitir a imagem que o homem não queria convergências nenhumas, andava ultra-sectário, e que depois até aceitou, sem ninguém estar à espera, um acordo com o António Costa.
Esta confusão, que não corresponde à realidade, atinge não só a Roseta mas também - o que me aborrece mais - alguns camaradas meus do Bloco.
Eu, logo da primeira vez que ouvi este tipo de decalrações, fiz um post sobre o assunto e fui agora pescá-lo ao arquivo do Blog que em tempos foi da "Lisboa é Gente", porque continua actual. Cá Vai:
------ ------
Quinta-feira, 2 de Agosto de 2007
(...) lembrei-me de fazer uma pesquisa pelo google com as palavras "José Sá Fernandes convergência".
Eis alguns resultados:
É por isso que venho propor – aos partidos políticos, às associações e aos movimentos de cidadãos empenhados nos valores por que me tenho batido – uma união de vontades politicas e cívicas com vista à constituição de uma coligação pré-eleitoral para concorrer às próximas eleições da Câmara Municipal de Lisboa.
16 de Maio, Declaração Pública em que Sá Fernandes apela a uma convergência pré-eleitoral e diz, pela primeira vez, que legalmente, os prazos de recolha de assinaturas para os movimentos de cidadãos são mais alargados, como aliás se veio a verificar.
Questionado pelos jornalistas sobre quem vai contactar, Sá Fernandes afirmou que vai "apelar a toda a gente", nomeadamente a CDU, o PS e Helena Roseta, que pretende candidatar-se à Câmara de Lisboa como independente.
16 de Maio, RTP
Quanto à declaração de Sá Fernandes apelando a uma «convergência de esforços» entre partidos, associações e movimentos de cidadãos, Roseta considerou difícil que ainda possam ser inscritas coligações para concorrer às eleições intercalares, devido aos prazos.
16 de Maio, TSF
"Chegou a estar agendada uma reunião com Helena Roseta mas foi desmarcada ontem à noite. Se não há capacidade por parte de Helena Roseta para uma convergência nós lamentamos mas a nossa estratégia é de apoio a José Sá Fernandes", afirmou Pedro Soares.
17 de Maio, Antena 1 (Pedro Soares, nº 2 da lista "Lisboa é Gente")
«É de convergência de muitas vontades e não de salvadores iluminados que se faz a cidadania. Mais convergência tivesse sido possível, e a cidade teria ficado a ganhar»
2 Junho, José Sá Fernandes na Convenção do Bloco de Esquerda
“uma convergências das forças políticas, para fazer em conjunto um programa de emergência, e que todos os que queiram fazer isto tenham pelouros, porque o trabalho é para todos e não só para alguns”.
Helena Roseta opõe-se, assim, a “criar, dentro da Câmara, um espírito de maioria e outro de oposição”.
20 Junho, Helena Roseta em entrevista à RR, citada pelo seu site
«Estou aberto a convergências de governo na Câmara desde que assentem em bases programáticas e que não me peçam para fechar os olhos. Podemos chegar a consensos, com Maria José Nogueira Pinto, António Costa, seja com quem for, menos com aqueles que nada fizeram nestes últimos seis anos», disse José Sá Fernandes.
22 Junho
Queremos saber o que pensa Ruben de Carvalho, Helena Roseta e António Costa, que dirigem as três candidaturas com as quais poderemos vir a convergir para uma solução, sobre seis pontos que para nós são pontos de partida para qualquer entendimento
30 Junho, Discursso no Jantar de Apoiantes
Haverá hipóteses de entendimento futuro?
As convergências são sempre bem vindas desde que assentem em programas.
Se houver convergência em medidas programáticas que assentarem em três vertentes será positivo.
Resolver o problema da situação financeira com critérios de alguma justiça social. Não vamos permitir que se despeçam pessoas na Câmara, temos é que inverter a situação das receitas trazendo mais pessoas para cá.
Apostar na reabilitação do que já existe e do espaço público, em vez de novas construções e de especulações imobiliárias.
Que a recuperação do espaço público se faça através da estrutura ecológica do Gonçalo Ribeiro Telles.
As convergências fazem-se através de medidas programáticas, não se fazem através da distribuição de lugares por partidos ou pelo número de assessores que cada um pode trazer.
Está disposto a assumir pelouros?
Com certeza, com base num entendimento programático. Estou disponível, mas não aceito nenhum pelouro se a contrapartida for fechar os olhos. Imagine que me davam o pelouro do ambiente, nós faríamos certamente um grande trabalho no ambiente, mas eu não podia aceitar que se fizessem urbanizações ou pactuar com situações que invertessem este ciclo, que eu quero que seja dinâmico, que é reabilitar o existente e o espaço público.
2 Julho, Entrevista ao Jornal Esquerda, o Orgão de comunicação do Bloco Esquerda
O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes, considera inqualificáveis as declarações de Helena Roseta e António Costa, que deixam a porta aberta a uma coligação com Carmona Rodrigues.
De acordo com o Bloco de Esquerda, tem de haver entendimento pós-eleitoral, mas nunca com quem é responsável directo pelo descalabro da Câmara de Lisboa.
8 Julho, TVI no seguimento das declarações de António Costa e Roseta
Não vos maço mais.
Quem quer que tenha seguido minimamente a campanha, quem acompanha o nosso Blog, sabe que a preocupação da nossa candidatura nunca foi que Helena Roseta tivesse um acordo com o PS, mas sim que Carmona Rodrigues ou o PSD, voltassem a ter funções executivas.
Sabe que antes da apresentação de listas nos esforçamos para que houvesse um entendimento à esquerda, "com as forças políticas que não participaram do descalabro dos últimos 6 anos", como foi dezenas de vezes repetido.
Sabe que durante a campanha insistimos na tese de que António Costa nunca iria obter a maioria absoluta e, como tal, seria desejável um entendimento à esquerda, para governar a cidade, com base numa convergência programática que mudasse o rumo que tem levado a cidade para o abismo e que excluísse, naturalmente, os autores desse rumo.
Sabe que nos incomodámos e nos preocupámos ao ver que quer o PS, quer Helena Roseta, durante a campanha, nunca dizerem claramente que "acordos com Carmona Rodrigues, não"
Sabe que na última semana de campanha e na noite eleitoral, todas as declarações de Sá Fernandes foram no sentido de reafirmar as "6 condições inegociáveis" para um acordo político para a gestão da Câmara.
Sabe que mesmo agora, depois da campanha, tanto José Sá Fernandes, como o Bloco de Esquerda continuam a afirmar que é preferível que o entendimento para o governo da cidade se faça com toda a esquerda, CDU e Cidadãos por Lisboa, incluídos.
As declarações de Helena Roseta são assim incompreensíveis, para além de carregarem uma agressividade contra Sá Fernandes e a sua candidatura que só estavámos habituados por parte de alguns srs. ligados à construção civil.
A Ex-menina dos olhos de alguns dignos dirigentes do BE também não foi muito simpatica: Disse que o Louçã tinha tentado uma aproximação (por acaso foram mais outros do que o Louçã, parece-me) e ela gosta muito de o ouvir, mas que o Bloco não sabe assumir as suas responsabilidades e tentar pôr em prática as suas propostas.
Pergunta - Uma questão política (meu à parte, como se tivessem falado de outra coisa): À partida, e visto de longe, vai haver tantas divisões à esquerda em Lisboa, inde a maioria sociológica é de esquerda, que o próximo presidente de câmara pode ser de direita, Pedro Santana Lopes. Não acha a senhora que é uma pessoa de esquerda, que esse é um risco que correm? Helena Roseta - A bipolarização não é tão somente entre esquerda e direita. Isso é uma bipolarização já muito conotada com a arrumação política tradicional. Há uma bipolarização muito maior, e penso que a conhecem bem, que é entre as pessoas que estão muito cansadas da forma de funcionar dos partidos e aqueles que acham que os partidos é que é. E nessa bipolarização, entre as pessoas que estão muito cansadas e que estão disponíveis para outra coisa, há um espaço enorme. Nós podemos trazer alguma frescura... De resto, acho muito difícil Pedro Santana Lopes ganhar a cidade de Lisboa. Ganhou da outra vez, com as condições que se conhecem, mas há ainda contas a prestar e há muitas pessoas aborrecidas.
Pergunta - Seria possível um acordo com ele (PSL)... Helena Roseta - Nós, como movimento de cidadãos, não temos preconceitos e nunca dissemos que só trabalhavamos com uns e não trabalhávamos com outros. Quem andou a dizer isso durante muito tempo foi o vereador Sá Fernandes. Na campanha dizia que nunca, jamais, se sentaria ao lado do professor Carmona Rodrigues e com o próprio PS punha muitas condições. Depois afinal fez o acordo. (...) Eu, como cidadã, não tenho qualquer preconceito de me entender seja com quem for.
(Acrescento eu: mesmo com quem deixou a cidade neste estado e que, segundo ela, duvida que ganhe. Mas se ganhar conte connosco (CPL)!)
7 comentários:
O melhor mesmo é andar a pé pela Mobilidade
E que tal andar a pé sem piscas!!!!!!!!!!
Mas onde é que ela disse isso?
«Nós, como movimento de cidadãos, não temos preconceitos e nunca dissemos que só trabalhavamos com uns e não trabalhávamos com outros. Quem andou a dizer isso durante muito tempo foi o vereador Sá Fernandes. Na campanha dizia que nunca, jamais, se sentaria ao lado do professor Carmona Rodrigues e com o próprio PS punha muitas condições. Depois afinal fez o acordo»
Não me espanta esta posição nem tenho nada a dizer sobre ela. Incomoda-me é outra coisa:
Já não é a primeira vez que Helena Roseta se refere a Sá Fernandes procurando transmitir a imagem que o homem não queria convergências nenhumas, andava ultra-sectário, e que depois até aceitou, sem ninguém estar à espera, um acordo com o António Costa.
Esta confusão, que não corresponde à realidade, atinge não só a Roseta mas também - o que me aborrece mais - alguns camaradas meus do Bloco.
Eu, logo da primeira vez que ouvi este tipo de decalrações, fiz um post sobre o assunto e fui agora pescá-lo ao arquivo do Blog que em tempos foi da "Lisboa é Gente", porque continua actual. Cá Vai:
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Quinta-feira, 2 de Agosto de 2007
(...) lembrei-me de fazer uma pesquisa pelo google com as palavras "José Sá Fernandes convergência".
Eis alguns resultados:
É por isso que venho propor – aos partidos políticos, às associações e aos movimentos de cidadãos empenhados nos valores por que me tenho batido – uma união de vontades politicas e cívicas com vista à constituição de uma coligação pré-eleitoral para concorrer às próximas eleições da Câmara Municipal de Lisboa.
16 de Maio, Declaração Pública em que Sá Fernandes apela a uma convergência pré-eleitoral e diz, pela primeira vez, que legalmente, os prazos de recolha de assinaturas para os movimentos de cidadãos são mais alargados, como aliás se veio a verificar.
Questionado pelos jornalistas sobre quem vai contactar, Sá Fernandes afirmou que vai "apelar a toda a gente", nomeadamente a CDU, o PS e Helena Roseta, que pretende candidatar-se à Câmara de Lisboa como independente.
16 de Maio, RTP
Quanto à declaração de Sá Fernandes apelando a uma «convergência de esforços» entre partidos, associações e movimentos de cidadãos, Roseta considerou difícil que ainda possam ser inscritas coligações para concorrer às eleições intercalares, devido aos prazos.
16 de Maio, TSF
"Chegou a estar agendada uma reunião com Helena Roseta mas foi desmarcada ontem à noite. Se não há capacidade por parte de Helena Roseta para uma convergência nós lamentamos mas a nossa estratégia é de apoio a José Sá Fernandes", afirmou Pedro Soares.
17 de Maio, Antena 1 (Pedro Soares, nº 2 da lista "Lisboa é Gente")
«É de convergência de muitas vontades e não de salvadores iluminados que se faz a cidadania. Mais convergência tivesse sido possível, e a cidade teria ficado a ganhar»
2 Junho, José Sá Fernandes na Convenção do Bloco de Esquerda
“uma convergências das forças políticas, para fazer em conjunto um programa de emergência, e que todos os que queiram fazer isto tenham pelouros, porque o trabalho é para todos e não só para alguns”.
Helena Roseta opõe-se, assim, a “criar, dentro da Câmara, um espírito de maioria e outro de oposição”.
20 Junho, Helena Roseta em entrevista à RR, citada pelo seu site
«Estou aberto a convergências de governo na Câmara desde que assentem em bases programáticas e que não me peçam para fechar os olhos. Podemos chegar a consensos, com Maria José Nogueira Pinto, António Costa, seja com quem for, menos com aqueles que nada fizeram nestes últimos seis anos», disse José Sá Fernandes.
22 Junho
Queremos saber o que pensa Ruben de Carvalho, Helena Roseta e António Costa, que dirigem as três candidaturas com as quais poderemos vir a convergir para uma solução, sobre seis pontos que para nós são pontos de partida para qualquer entendimento
30 Junho, Discursso no Jantar de Apoiantes
Haverá hipóteses de entendimento futuro?
As convergências são sempre bem vindas desde que assentem em programas.
Se houver convergência em medidas programáticas que assentarem em três vertentes será positivo.
Resolver o problema da situação financeira com critérios de alguma justiça social. Não vamos permitir que se despeçam pessoas na Câmara, temos é que inverter a situação das receitas trazendo mais pessoas para cá.
Apostar na reabilitação do que já existe e do espaço público, em vez de novas construções e de especulações imobiliárias.
Que a recuperação do espaço público se faça através da estrutura ecológica do Gonçalo Ribeiro Telles.
As convergências fazem-se através de medidas programáticas, não se fazem através da distribuição de lugares por partidos ou pelo número de assessores que cada um pode trazer.
Está disposto a assumir pelouros?
Com certeza, com base num entendimento programático. Estou disponível, mas não aceito nenhum pelouro se a contrapartida for fechar os olhos. Imagine que me davam o pelouro do ambiente, nós faríamos certamente um grande trabalho no ambiente, mas eu não podia aceitar que se fizessem urbanizações ou pactuar com situações que invertessem este ciclo, que eu quero que seja dinâmico, que é reabilitar o existente e o espaço público.
2 Julho, Entrevista ao Jornal Esquerda, o Orgão de comunicação do Bloco Esquerda
O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes, considera inqualificáveis as declarações de Helena Roseta e António Costa, que deixam a porta aberta a uma coligação com Carmona Rodrigues.
De acordo com o Bloco de Esquerda, tem de haver entendimento pós-eleitoral, mas nunca com quem é responsável directo pelo descalabro da Câmara de Lisboa.
8 Julho, TVI no seguimento das declarações de António Costa e Roseta
Não vos maço mais.
Quem quer que tenha seguido minimamente a campanha, quem acompanha o nosso Blog, sabe que a preocupação da nossa candidatura nunca foi que Helena Roseta tivesse um acordo com o PS, mas sim que Carmona Rodrigues ou o PSD, voltassem a ter funções executivas.
Sabe que antes da apresentação de listas nos esforçamos para que houvesse um entendimento à esquerda, "com as forças políticas que não participaram do descalabro dos últimos 6 anos", como foi dezenas de vezes repetido.
Sabe que durante a campanha insistimos na tese de que António Costa nunca iria obter a maioria absoluta e, como tal, seria desejável um entendimento à esquerda, para governar a cidade, com base numa convergência programática que mudasse o rumo que tem levado a cidade para o abismo e que excluísse, naturalmente, os autores desse rumo.
Sabe que nos incomodámos e nos preocupámos ao ver que quer o PS, quer Helena Roseta, durante a campanha, nunca dizerem claramente que "acordos com Carmona Rodrigues, não"
Sabe que na última semana de campanha e na noite eleitoral, todas as declarações de Sá Fernandes foram no sentido de reafirmar as "6 condições inegociáveis" para um acordo político para a gestão da Câmara.
Sabe que mesmo agora, depois da campanha, tanto José Sá Fernandes, como o Bloco de Esquerda continuam a afirmar que é preferível que o entendimento para o governo da cidade se faça com toda a esquerda, CDU e Cidadãos por Lisboa, incluídos.
As declarações de Helena Roseta são assim incompreensíveis, para além de carregarem uma agressividade contra Sá Fernandes e a sua candidatura que só estavámos habituados por parte de alguns srs. ligados à construção civil.
(ref: http://gentedelisboa.blogspot.com/2007/08/agora-que-j-no-percebo-nada.html )
A Ex-menina dos olhos de alguns dignos dirigentes do BE também não foi muito simpatica: Disse que o Louçã tinha tentado uma aproximação (por acaso foram mais outros do que o Louçã, parece-me) e ela gosta muito de o ouvir, mas que o Bloco não sabe assumir as suas responsabilidades e tentar pôr em prática as suas propostas.
Não podem pôr aqui essa parte?
Pergunta - Uma questão política (meu à parte, como se tivessem falado de outra coisa): À partida, e visto de longe, vai haver tantas divisões à esquerda em Lisboa, inde a maioria sociológica é de esquerda, que o próximo presidente de câmara pode ser de direita, Pedro Santana Lopes. Não acha a senhora que é uma pessoa de esquerda, que esse é um risco que correm?
Helena Roseta - A bipolarização não é tão somente entre esquerda e direita. Isso é uma bipolarização já muito conotada com a arrumação política tradicional. Há uma bipolarização muito maior, e penso que a conhecem bem, que é entre as pessoas que estão muito cansadas da forma de funcionar dos partidos e aqueles que acham que os partidos é que é. E nessa bipolarização, entre as pessoas que estão muito cansadas e que estão disponíveis para outra coisa, há um espaço enorme. Nós podemos trazer alguma frescura... De resto, acho muito difícil Pedro Santana Lopes ganhar a cidade de Lisboa. Ganhou da outra vez, com as condições que se conhecem, mas há ainda contas a prestar e há muitas pessoas aborrecidas.
Pergunta - Seria possível um acordo com ele (PSL)...
Helena Roseta - Nós, como movimento de cidadãos, não temos preconceitos e nunca dissemos que só trabalhavamos com uns e não trabalhávamos com outros. Quem andou a dizer isso durante muito tempo foi o vereador Sá Fernandes. Na campanha dizia que nunca, jamais, se sentaria ao lado do professor Carmona Rodrigues e com o próprio PS punha muitas condições. Depois afinal fez o acordo. (...) Eu, como cidadã, não tenho qualquer preconceito de me entender seja com quem for.
(Acrescento eu: mesmo com quem deixou a cidade neste estado e que, segundo ela, duvida que ganhe. Mas se ganhar conte connosco (CPL)!)
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